Foto: reprodução |
Aos poucos a mulher-comfort, digo, as cheinhas e macias, vingam na moda internacional.
Aqui, ainda nem tanto, noves fora um ou outro evento específico de confecções “plus size”.
O mais irônico é que justamente o Brasil, terra abençoada com a fartura das ancas, coxas e bundas monumentais, resiste a quebrar o padrão que se entende como beleza-modelo. Que erro.
Os franceses, naturalmente acostumados a mulheres mais magras, agora nos dão um belo exemplo na capa da revista “Elle” parisiense deste mês, com uma deusa cheinha que bate qualquer Gisele Bundchen.
Sim, damas e cavalheiros, ela mesma, a linda Tara Lynn. Um colosso! Repare bem na foto.
Nada como o colo de uma mulher macia.
Roberto & Erasmo já disseram muito sobre esse belo tipo em canção recente:
“Gosto de me encostar/ Nesse seu decote quando te abraço/ De ter onde pegar/ Nessa maciez enquanto te amasso.’’
As anoréxicas que me perdoem, mas ter onde pegar é fundamental.
O que temos visto em revistas, passarelas e programas de auditório ou são as esqueléticas ou as musculosas em excessos, aquelas que batem fácil as pernas dos nossos mais bombados jogadores de futebol.
A maciez que é bom não tem espaço.
Mais conforto e menos músculo, sr. açougueiro do balcão da humanidade, e um contrapeso de coração, se é que você me entende, se é que não é pedir muito em plena festa da carne - o carnaval.
Xico Sá
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